Análise nº 25
A MENSAGEM:
O dever da hospitalidade na Igreja.
O perigo dum dirigente déspota.
VERSO CHAVE: 8
INTRUDUÇÃO GERAL
AUTOR: O apóstolo João.
DESTINATÁRIO: Gaio, v. 1. PENSAMENTO CHAVE: A hostilidade cristã.
SINOPSE:
O tema centraliza-se ao redor de três personagens: Gaio, Diótrefes e Demétrio, e de alguns evangelistas itinerantes.
I. Gaio, para quem João escreve a carta.
· (1) Sua identidade. Não se pode determinar com exatidão. Há muitas pessoas com este nome mencionadas no Novo Testamento. O que Paulo menciona em Rm 16:23 pode ser o mesmo ao que se refere João, mas isto não passa de suposição.
· (2) Suas características:
o (a) Digno do carinho de João, vs. 1-2. o (b) Um cristão praticante, que anda na verdade, vs. 3-4. II. Diótrefes, que era aparentemente um líder da igreja:
o (a) Egocêntrico e fanático, v. 9. o (b) Pretendia ser o chefe supremo da vinha. O apóstolo promete repreendê-lo pessoalmente, v. 10. III. Demétrio: Em contraste com Diótrefes, era um cristão modelo, de excelente reputação, v. 12. IV. Os evangelistas cristãos:
o (a) Eram obreiros cristãos itinerantes, que ofereciam um serviço gratuito por amor a Cristo, v. 7. o (b) Dignos de um bem-vindo e de uma efusiva hospitalidade, mas hostilizados duramente pelo soberbo Diótrefes, vs. 8-11. DESTINATÁRIO
1) Esta carta foi escrita ao “amado Gaio”, vs. 1, pelo apóstolo João, já em idade bem avançada. 2) Cinco indivíduos atendiam por este nome: - a) Gaio, da Macedônia: Atos 19:29, - b) Gaio, de Derbe, Atos 20:4, - c) Gaio, batizado por Paulo, I Cor. 1:14, - d) Gaio, hospedeiro de Paulo, Rom. 16:23 e, - e) Gaio, o destinatário desta carta. Provavelmente, os três últimos eram a mesma pessoa. Compreendemos que Gaio converteu-se pela instrumentalidade de João (4), batizado por Paulo e, tratava-se de um membro da igreja em Corinto, hospitaleiro e rico.
PROPÓSITO
1) Muitos dos cristãos primitivos foram chamados para uma vida de evangelização itinerante, sem salário ou recompensa secular; (7), consequentemente dependiam da hospitalidade dos cristãos e, por isso, moravam em diversas cidades ou aldeias, por onde quer que passassem. 2) Diótrefes, que havia conseguido o controle quase absoluto, da igreja, duma maneira autocrática, recusou hospedar e não permitiu que esses evangelistas trabalhassem ali. Excluiu da igreja os membros hospitaleiros que os recebera, (10). João havia escrito à igreja acerca desta questão, (uma das muitas epístolas perdidas), mas, Diótrefes rejeitou a carta e não reconheceu a autoridade apostólica de João (9). 3) O velho apóstolo, escreve, então, ao simpático e generoso Gaio, agradecendo os benefícios já prestados por ele, e insistido para que continue na sua obra piedosa de hospedar os servos do Senhor, apesar da oposição de Diótrefes (5,6,8) e promete tratar, drasticamente, com esse usurpador, na sua próxima visita à igreja (10).
CONTRASTES
Contrates notáveis notam-se nas três pessoas mencionadas nesta epístola: 1) Gaio, o bondoso, generoso e hospitaleiro; 2) Diótrefes, o arrogante oficial da igreja; e, 3) Demétrio, de quem todos dão bom testemunho.
CONTRIBUIÇÃO
Embora não contenha nenhum ensino doutrinário, de importância, esta carta é de grande valor, porque nos revela o início dum regime ou governo, arrogante, autocrático e déspota, que tem sido uma maldição na igreja cristã, tanto nos dias passados, como no presente. Até mesmo a autoridade apostólica foi envolvida nas questões.
VERDADE
Tal qual na segunda epístola, a palavra “verdade” é mencionada freqüentemente. A Verdade é designada: - a) Como fonte e natureza do amor do apóstolo, (1); - b) Como a presença de um poder interior, (3); - c) Manifestando-se na prática exterior, (3,4). Somos exortados a usa a Verdade como nossa arma no serviço e na guerra cristã, (8); - d) Como nossa companheira e sócia, (8). – A verdade dará, então, seu testemunho a nosso favor (12). ANÁLISE
(A) Introdução e Saudação
O AMOR do Apóstolo – vs. 1 a) Notar a grande afeição do apóstolo.
b) Seu amor era: sincero, firmado na verdade e por causa da verdade.
A ORAÇÃO do Apóstolo – vs. 2 a) Não um mero desejo, mas uma oração.
b) Gaio, era fraco e doente?
c) Estava bem na alma.
a) Para Gaio, a verdade era: um poder interior, o caminho que trilhava e o ar que respirava
Notar em que João se regozijava
(B) O propósito da epístola
A EXORTAÇÃO e recomendação do Apóstolo – vs. 5-8 a) Por “irmãos” e “estranhos”, João se refere aos judeus e gentios convertidos.
b) Quase não se pode fixar onde termina a recomendação e onde se inicia a exortação.
a) Esta carta perdeu-se.
b) Diótrefes:
· ambicionava o primeiro lugar
· rejeitou a carta de João
· caluniou o apóstolo
· não era hospitaleiro
· pregava contra a hospitalidade pôs fora da igreja, os hospitaleiros
(C) Conclusão
A RECOMENDAÇÃO do Apóstolo – vs. 11 a) É este o mesmo Demétrio de Atos 19:24? Se assim é, que transformação!! b) Tinha boa opinião:
· de todos os homens
· da Verdade, mesmo
· do Apóstolo
· dos outros cristãos.
a) Nestes versos, João justifica o porque de uma epístola tão curta.
O apóstolo considerava e apreciava a amizade