Malaquias 1.6-2.9

II. O fracasso dos sacerdotes



6) O filho honra o pai, e o servo ao seu amo se eu, pois, sou pai, onde está a minha honra? e se eu sou amo, onde está o temor de mim? diz o Senhor dos exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. E vós dizeis: Em que temos nós desprezado o teu nome?
7) Ofereceis sobre o meu altar pão profano, e dizeis: Em que te havemos profanado? Nisto que pensais, que a mesa do Senhor é desprezível.
8) Pois quando ofereceis em sacrifício um animal cego, isso não é mau? E quando ofereceis o coxo ou o doente, isso não é mau? Ora apresenta-o ao teu governador terá ele agrado em ti? ou aceitará ele a tua pessoa? diz o Senhor dos exércitos.
9) Agora, pois, suplicai o favor de Deus, para que se compadeça de nós. Com tal oferta da vossa mão, aceitará ele a vossa pessoa? diz o Senhor dos exércitos.
10) Oxalá que entre vós houvesse até um que fechasse as portas para que não acendesse debalde o fogo do meu altar. Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos exércitos, nem aceitarei oferta da vossa mão.
11) Mas desde o nascente do sol até o poente é grande entre as nações o meu nome e em todo lugar se oferece ao meu nome incenso, e uma oblação pura porque o meu nome é grande entre as nações, diz o Senhor dos exércitos.
12) Mas vós o profanais, quando dizeis: A mesa do Senhor é profana, e o seu produto, isto é, a sua comida, é desprezível.
13) Dizeis também: Eis aqui, que canseira! e o lançastes ao desprezo, diz o Senhor dos exércitos e tendes trazido o que foi roubado, e o coxo e o doente assim trazeis a oferta. Aceitaria eu isso de vossa mão? diz o Senhor.
14) Mas seja maldito o enganador que, tendo animal macho no seu rebanho, o vota, e sacrifica ao Senhor o que tem mácula porque eu sou grande Rei, diz o Senhor dos exércitos, e o meu nome é temível entre as nações.


1) Agora, ó sacerdotes, este mandamento e para vós.
2) Se não ouvirdes, e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos exércitos, enviarei a maldição contra vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos e já as tenho amaldiçoado, porque não aplicais a isso o vosso coração.
3) Eis que vos reprovarei a posteridade, e espalharei sobre os vossos rostos o esterco, sim, o esterco dos vossos sacrifícios e juntamente com este sereis levados para fora.
4) Então sabereis que eu vos enviei este mandamento, para que o meu pacto fosse com Levi, diz o Senhor dos exércitos.
5) Meu pacto com ele foi de vida e de paz e eu lhas dei para que me temesse e ele me temeu, e assombrou-se por causa do meu nome.
6) A lei da verdade esteve na sua boca, e a impiedade não se achou nos seus lábios ele andou comigo em paz e em retidão, e da iniqüidade apartou a muitos.
7) Pois os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar a instrução, porque ele é o mensageiro do Senhor dos exércitos.
8) Mas vós vos desviastes do caminho a muitos fizestes tropeçar na lei corrompestes o pacto de Levi, diz o Senhor dos exércitos.
9) Por isso também eu vos fiz desprezíveis, e indignos diante de todo o povo, visto que não guardastes os meus caminhos, mas fizestes acepção de pessoas na lei.