Isaías 63:7 — 64:12

A confissão do povo de Deus,

7) Celebrarei as benignidades do Senhor, e os louvores do Senhor, consoante tudo o que o Senhor nos tem concedido, e a grande bondade para com a casa de Israel, bondade que ele lhes tem concedido segundo as suas misericórdias, e segundo a multidão das suas benignidades.
8) Porque dizia: Certamente eles são meu povo, filhos que não procederão com falsidade assim ele se fez o seu Salvador.
9) Em toda a angústia deles foi ele angustiado, e o anjo da sua presença os salvou no seu amor, e na sua compaixão ele os remiu e os tomou, e os carregou todos os dias da antigüidade.
10) Eles, porém, se rebelaram, e contristaram o seu santo Espírito pelo que se lhes tornou em inimigo, e ele mesmo pelejou contra eles.
11) Todavia se lembrou dos dias da antigüidade, de Moisés, e do seu povo, dizendo: Onde está aquele que os fez subir do mar com os pastores do seu rebanho? Onde está o que pôs no meio deles o seu santo Espírito?
12) Aquele que fez o seu braço glorioso andar à mão direita de Moisés? que fendeu as águas diante deles, para fazer para si um nome eterno?
13) Aquele que os guiou pelos abismos, como a um cavalo no deserto, de modo que nunca tropeçaram?
14) Como ao gado que desce ao vale, o Espírito do Senhor lhes deu descanso assim guiaste o teu povo, para te fazeres um nome glorioso.
15) Atenta lá dos céus e vê, lá da tua santa e gloriosa habitação onde estão o teu zelo e as tuas obras poderosas? A ternura do teu coração e as tuas misericórdias para comigo estancaram.
16) Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão não nos conhece, e Israel não nos reconhece tu, ó Senhor, és nosso Pai nosso Redentor desde a antigüidade é o teu nome.
17) Por que, ó Senhor, nos fazes errar dos teus caminhos? Por que endureces o nosso coração, para te não temermos? Faze voltar, por amor dos teus servos, as tribos da tua herança.
18) Só por um pouco de tempo o teu santo povo a possuiu os nossos adversários pisaram o teu santuário.
19) Somos feitos como aqueles sobre quem tu nunca dominaste, e como os que nunca se chamaram pelo teu nome.
1) Oh! se fendesses os céus, e descesses, e os montes tremessem à tua presença,
2) como quando o fogo pega em acendalhas, e o fogo faz ferver a água, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, de sorte que à tua presença tremam as nações!
3) Quando fazias coisas terríveis, que não esperávamos, descias, e os montes tremiam à tua presença.
4) Porque desde a antigüidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti, que opera a favor daquele que por ele espera.
5) Tu sais ao encontro daquele que, com alegria, pratica a justiça, daqueles que se lembram de ti nos teus caminhos. Eis que te iraste, porque pecamos há muito tempo temos estado em pecados acaso seremos salvos?
6) Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como o vento, nos arrebatam.
7) E não há quem invoque o teu nome, que desperte, e te detenha pois escondeste de nós o teu rosto e nos consumiste, por causa das nossas iniqüidades.
8) Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai nós somos o barro, e tu o nosso oleiro e todos nós obra das tuas mãos.
9) Não te agastes tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade olha, pois, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo.
10) As tuas santas cidades se tornaram em deserto, Sião está feita um ermo, Jerusalém uma desolação.
11) A nossa santa e gloriosa casa, em que te louvavam nossos pais, foi queimada a fogo e todos os nossos lugares aprazíveis se tornaram em ruínas.
12) Acaso conter-te-ás tu ainda sobre estas calamidades, ó Senhor? ficarás calado, e nos afligirás tanto?