Cantares 5.2-7

A queda da sulamita

2) Eu dormia, mas o meu coração velava. Eis a voz do meu amado! Está batendo: Abre-me, minha irmã, amada minha, pomba minha, minha imaculada porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos das gotas da noite.
3) Já despi a minha túnica como a tornarei a vestir? já lavei os meus pés como os tornarei a sujar?
4) O meu amado meteu a sua mão pela fresta da porta, e o meu coração estremeceu por amor dele.
5) Eu me levantei para abrir ao meu amado e as minhas mãos destilavam mirra, e os meus dedos gotejavam mirra sobre as aldravas da fechadura.
6) Eu abri ao meu amado, mas ele já se tinha retirado e ido embora. A minha alma tinha desfalecido quando ele falara. Busquei-o, mas não o pude encontrar chamei-o, porém ele não me respondeu.
7) Encontraram-me os guardas que rondavam pela cidade espancaram-me, feriram-me tiraram-me o manto os guardas dos muros.