Cantares 4.9-5.1

Uma vida de união íntima num banquete no jardim

9) Enlevaste-me o coração, minha irmã, noiva minha enlevaste-me o coração com um dos teus olhares, com um dos colares do teu pescoço.
10) Quão doce é o teu amor, minha irmã, noiva minha! quanto melhor é o teu amor do que o vinho! e o aroma dos teus ungüentos do que o de toda sorte de especiarias!
11) Os teus lábios destilam o mel, noiva minha mel e leite estão debaixo da tua língua, e o cheiro dos teus vestidos é como o cheiro do Líbano.
12) Jardim fechado é minha irmã, minha noiva, sim, jardim fechado, fonte selada.
13) Os teus renovos são um pomar de romãs, com frutos excelentes a hena juntamente com nardo,
14) o nardo, e o açafrão, o cálamo, e o cinamomo, com toda sorte de árvores de incenso a mirra e o aloés, com todas as principais especiarias.
15) És fonte de jardim, poço de águas vivas, correntes que manam do Líbano!
16) Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul assopra no meu jardim, espalha os seus aromas. Entre o meu amado no seu jardim, e coma os seus frutos excelentes!
1) Venho ao meu jardim, minha irmã, noiva minha, para colher a minha mirra com o meu bálsamo, para comer o meu favo com o meu mel, e beber o meu vinho com o meu leite. Comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados.