Números 23:18-24:2


Segunda proclamação de Balaão


18) Então proferiu Balaão a sua parábola, dizendo: Levanta-te, Balaque, e ouve escuta-me, filho de Zipor

19) Deus não é homem, para que minta nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o cumprirá?

20) Eis que recebi mandado de abençoar pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar.

21) Não se observa iniqüidade em Jacó, nem se vê maldade em Israel o senhor seu Deus é com ele, no meio dele se ouve a aclamação dum rei

22) É Deus que os vem tirando do Egito as suas forças são como as do boi selvagem.

23) Contra Jacó, pois, não há encantamento, nem adivinhação contra Israel. Agora se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem feito!

24) Eis que o povo se levanta como leoa, e se ergue como leão não se deitará até que devore a presa, e beba o sangue dos que foram mortos:

25) Então Balaque disse a Balaão: Nem o amaldiçoes, nem tampouco o abençoes:

26) Respondeu, porém, Balaão a Balaque: Não te falei eu, dizendo: Tudo o que o Senhor falar, isso tenho de fazer?

27) Tornou Balaque a Balaão: Vem agora, e te levarei a outro lugar porventura parecerá bem aos olhos de Deus que dali mo amaldiçoes.

28) Então Balaque levou Balaão ao cume de Peor, que dá para o deserto.

29) E Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares, e prepara-me aqui sete novilhos e sete carneiros.

30) Balaque, pois, fez como dissera Balaão e ofereceu um novilho e um carneiro sobre cada altar.


1) Vendo Balaão que parecia bem aos olhos do Senhor que abençoasse a Israel, não foi, como era costume, ao encontro dos encantamentos, mas voltou o rosto para o deserto.

2) E, levantando Balaão os olhos, viu a Israel que se achava acampado segundo as suas tribos e veio sobre ele o Espírito de Deus.